por Rev. Angus Stewart
A lei teocrática do Antigo Testamento requeria a pena de morte para o incesto em Israel (Levítico 18:7-17, 29; 20:11-12). Na plenitude dos tempos (Gálatas 4:4), o Messias veio e tirou da sua igreja católica ou universal as suas roupagens judaicas, necessitando uma mudança na lei (Hebreus 7:12). Os apóstolos e profetas, a quem Deus usou para escrever o Novo Testamento, apresentaram a vontade de Jesus Cristo para sua igreja católica (Efésios 2:20; 3:5; 4:11).
Quando um homem cometeu incesto na igreja de Corinto (1Coríntios 5:1), Paulo não exigiu a pena de morte para ele. De fato, o apóstolo ordenou que ele fosse excomungado da igreja e do reino de Deus, a menos que se arrependesse (1 Coríntios 5: 4-7). Ambos estes terríveis julgamentos divinos – execução na teocracia do Antigo Testamento e excomunhão na igreja do Novo Testamento – preservam a santidade da igreja de Deus, um reflexo da santidade do próprio Deus.
Levítico 20:13 (“Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse com mulher, ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos; o seu sangue será sobre eles”) exigia a pena de morte para a homossexualidade em Israel (Veja também Levítico 18:22, 29). Similar ao exemplo de incesto, o Novo Testamento não exige a pena de morte para os homossexuais. Havia homossexuais convertidos na igreja de Corinto (1 Coríntios 6:9-11)! A execução dos homossexuais em Israel (a igreja do Antigo Testamento) é equivalente à excomunhão na igreja do Novo Testamento. Assim, é uma contradição de termos falar de membros ou oficiais da igreja gays, ou falar de cristãos gays. Assim, qualquer igreja que recebe ou tolera homossexuais impenitentes como membros é, portanto, uma igreja falsa em rebelião à vontade de Cristo.
(Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto / [email protected])
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