Martin McGeown
Diante da recente propaganda ecumênica acerca da “amigável face de Roma”, poderia alguém explicar o que o Vaticano II, reunido na década de sessenta, quis dizer, na “Constituição Apostólica na Revisão de Indulgências”, com a afirmação de que a Igreja de Roma “condena como anátema aqueles que dizem que as indulgências não têm valor, ou que a Igreja não tem o poder de utilizá-las” (Capítulo IV, parágrafo 8)? Anátema significa “maldito”. Será que este anátema tem a mesma conotação daquele que as Escrituras apresentam (1 Co. 16:22; Gl. 1:6-9)? Se a resposta for positiva, como Roma pode abraçar os protestantes (que negam as indulgências como necessárias) como “companheiros de crença” ou mesmo “irmãos separados” que, não obstante a isso, são “irmãos”?
O mesmo concílio determinou que eles “não poderão ser salvos, os quais, sabendo que a Igreja Católica foi fundada como necessária por Cristo, se recusam a entrar nela ou a permanecer nela” (Constituição Dogmática da Igreja, capítulo II, parágrafo 16). De quem eles estão falando? Católicos Romanos equivocados, Protestantes teimosos ou Ecumênicos inconsistentes?
Traduzido por Daniel Leite Guanaes de Miranda.
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