Herman Hoeksema
Hebreus 12:6, 11: “Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a qualquer que recebe por filho … E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.”
Há uma grande diferença entre punição e correção, que faremos bem guardar em mente quando o Senhor nos conduz a caminhos de doença e adversidade.
Há, em primeiro lugar, uma diferença com respeito ao motivo e razão para ambos. O motivo da punição é a justa ira de Deus contra o pecado; o motivo da correção é o seu amor eterno. “Porque o Senhor corrige a quem ama” (Hebreus 12:6).
Há uma diferença, também, com respeito ao propósito. O propósito do castigo é a vindicação da justiça; o propósito da correção é instrução e santificação: “Para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade” (Hebreus 12:10).
E assim, finalmente, há uma diferença com respeito ao resultado ou fim. O fim da punição é a morte eterna; o fim da correção é a glória eterna. Nosso Deus nunca pune seus filhos, pois Cristo suportou toda nossa punição sobre a cruz; mas ele os corrige, para que possam ser exercitados através disso (Hebreus 12:11).
Entendamos isto pela fé, e saibamos que ele sempre nos ama.
Para conforto adicional, leia:
1 Pedro 1:6-7: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.”
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto / [email protected]
Para material Reformado adicional em Português, por favor, clique aqui.